Publicada em 15/07/2016 às 09h56.
Nintendo ressurge das cinzas com o jogo Pokémon Go
Ações da empresa subiram 16% após lançamento, salvando a corporação do baixo rendimento.

O sucesso do jogo Pokémon Go é inquestionável. Desde que foi lançado no início deste mês, o aplicativo virou febre mundial, ultrapassando as fronteiras da Alemanha, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália, países onde o jogo móvel já foi disponibilizado.


Nesse contexto, as ações da Nintendo, que tem como subsidiária a criadora do game, The Pokemon Com­pany, dispararam 16% na Bolsa de Tóquio. Com isso, a empresa, que vinha enfrentando problemas de mercado e de baixa competitividade, mostrou que ainda pode se reinventar. Especialistas acreditam que o jogo pode dar o impulso necessário para que a empresa japonesa entre com tudo no mercado móvel, ampliando o público da marca.


Basicamente, o aplicativo utiliza a localização do usuário para a captura de Pokémons, integrando o mundo virtual com o real. Para se ter uma ideia do sucesso, sete dias após o lançamento, o aplicativo alcançou mais de 65 milhões de pessoas nos Estados Unidos. A febre mundial é tamanha que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fez um convite, por meio de sua rede social, para que a Nintendo disponibilize o Pokémon Go na cidade, devido às Olimpíadas. No entanto, o jogo ainda não tem data oficial para chegar ao Brasil.


O lançamento do aplicativo, de acordo com especialistas, é uma estratégia da companhia, que, agora, troca o investimento em consoles por jogos móveis. “Sem dúvida, a Nintendo já está reposicionando a marca. Isso pode ser considerado um aviso aos concorrentes de que ela está entrando muito forte no mercado interativo”, avalia o especialista em empreendedorismo Guto Ferreira, que acredita que esse investimento pode render bons frutos à companhia. “A empresa pode monetizar o aplicativo e isso, obviamente, faz o produto ser ainda mais rentável”.


Professor e coordenador do curso de Jogos Digitais da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Breno Carvalho lembrou da força que a companhia tinha no Brasil, antes de deixar o País, em janeiro de 2015. “A empresa sempre desenvolveu bons jogos e artefatos, que fizeram com que o nome da empresa fosse bastante forte no mercado tecnológico, mas com o lançamento de consoles mais modernos dos concorrentes, acabou perdendo espaço”, conta, emendando que acredita na recuperação da companhia. “Mas acredito que a entrada nesse mercado de jogos móveis pode ser a virada da empresa”.

 

 

 

Folha PE

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