Grafite deve jogar no próximo domingo, quando o Santa Cruz enfrenta o América-MG, no estádio Independência. O atacante tem treinado normalmente com grupo e na tarde desta sexta-feira, no CT do Galo, não foi diferente. O camisa 23 passou as duas últimas partidas em tratamento na coxa direita, mas tende agora a ser de novo a referência técnica do Tricolor. Apesar da inegável importância dele à equipe, o treinador Milton Mendes tira a carga de responsabilidade do atacante.
Após incômodos que perduravam desde antes do jogo contra o Botafogo, pela Série A, o centroavante se ausentou do jogo contra Internacional e Vasco da Gama - válidos pelo Brasileirão e Copa do Brasil, respectivamente. Na primeira ocasião, foi substituído por Marion. Depois, por Bruno Moraes no time misto que atuou em São Januário. A atuação dos reservas, inclusive, agradou o treinador.
Embora Grafite tenha participado diretamente de nove dos 16 gols do Santa Cruz no Brasileiro (balançando as redes oito vezes e dando uma assistência) e ainda seja o jogador do campeonato que mais ajuda ofensivamente um time, Mendes evita colocar uma carga de responsabilidade muito grande no veterano atleta de 37 anos.
“Todos (os jogadores) são importantes, são fundamentais. Quando Grafite não faz gol, Keno e Arthur fazem, o próprio João Paulo já fez também. Até porque são jogadores de bom nível. A gente está priorizando sempre o fator coletivo. O coletivo tem que valorizar o individual. E nunca podemos valorizar primeiro o individual”, enfatizou Milton Mendes.
Diario de Pernambuco