A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou, nessa última sexta-feira, ter recebido do Comitê Olímpico Internacional (COI) a informação de que o Brasil herdará a medalha de bronze do revezamento 4x100 metros feminino dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 após a desclassificação da equipe da Rússia por causa do doping de uma das competidoras - Yulia Chermoshanskaya, que teve o material colhido na época examinado recentemente. As russas haviam sido campeãs da prova.

Assinada pelo presidente Thomas Bach, a carta do COI foi enviada no último dia 28 ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), em resposta a consulta feita pelo presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman. A data em que as medalhas e os diplomas serão entregues às atletas brasileiras ainda será definida pelo COI. "Brevemente nosso Departamento de Relações com os NOC (Comitês Olímpicos Nacionais) fará contato para organizar a entrega das medalhas", escreveu Bach.

Naquela final disputada em 22 de agosto de 2008, no Estádio Olímpico de Pequim, o Ninho do Pássaro, o time brasileiro contava com Rosemar Maria Coelho Neto, Lucimar Aparecida de Moura, Thaissa Barbosa Presti e Rosângela Cristina Oliveira Santos. Na preliminar, disputada um dia antes, 21 de agosto, a mesma equipe chegou em terceiro lugar da Série 1, com 43.38.

Com a mudança, a Bélgica, que fora a segunda colocada com 42.54, herdou o primeiro lugar e as medalhas de ouro. A Nigéria, que terminou em terceiro com 43.04, será a segunda colocada com direito às medalhas de prata. E o quarteto do Brasil, que fora o quarto com 43.14, ficará com as medalhas de bronze.

O Brasil havia conquistado em Pequim 15 medalhas, sendo três de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Com a medalha do revezamento feminino de Pequim, o Brasil passa a somar 16 medalhas olímpicas na história do Atletismo: cinco de ouro, três de prata e oito de bronze.

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