Publicada em 21/03/2017 às 15h32.
Ministério investiga 21 frigoríficos por crimes na produção de carne
BRF informou que não pactua com práticas ilícitas e que está tomando medidas para apurar os fatos.


Imagem reprodução Google


O Ministério da Agricultura divulgou nesta terça-feira (21) uma lista com as condutas que estão sendo investigadas nos 21 frigoríficos citados na Operação Carne Fraca, dentre as quais nos três que foram interditados pelo ministério.


Segundo o ministério, o frigorifico da BRF localizado em Mineiros (GO), que produz carne de aves, foi interditado por corrupção, embaraço da fiscalização internacional e nacional e por tentativa de evitar suspensão de exportação.


Já as unidades da Peccin de Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba, informou a Agricultura, foram interditadas por suspeita de utilização de carne estragada em salsicha e linguiça, utilização de carne mecanicamente separada acima do permitido, uso de aditivos acima do limite ou de aditivos proibidos.


A carne mecanicamente separada é recolhida a partir da carcaça do animal, como é o caso da carne de cabeça de porco. O Ministério da Agricultura já informou que a utilização de cabeça de porco é permitida desde que em produtos determinados e em quantidades determinadas.


 

O que dizem os frigoríficos

 

Em nota a BRF afirmou que não compactua com práticas ilícitas e que está tomando as medidas necessárias para a apuração dos fatos e disse que a fábrica de Mineiros responde por menos de 5% da produção total da empresa.


A Peccin informou que repudia o que chama de falsas alegações que levaram à prisão preventiva de seus diretores e afirmou ainda que lamenta a divulgação de inverdades sobre seu sistema de produção, e diz que confia que a verdade será esclarecida.


 

Condutas averiguadas

 

A lista de condutas que estão sendo investigadas nos 21 frigoríficos inclui ainda:

 

  • poluição ambiental;
  • comércio de produtos vencidos:
  • troca de etiquetas;
  • transporte de produtos sem a temperatura adequada;
  • substituição de matéria-prima de peru por carne de outras aves; 
  • práticas para dificultar ações de fiscalização;
  • irregularidades no procedimento de certificação sanitária;
  • uso de senha de servidores do ministério por funcionários da empresa.

 

 

Frigoríficos investigados

 

Veja a lista dos 21 frigoríficos investigados:

 

  • Frigorífico Oregon S/A (Apucarana – PR)
  • Frango D M Industria e Comercio de Alimentos (Arapongas – PR)
  • Seara Alimentos (Lapa – PR)
  • Peccin Agro Industrial (Jaraguá do Sul – SC) – Interditado
  • BRF S.A (Mineiro – GO) – Interditado
  • Frigorífico Argus Ltda (São José dos Pinhais – PR)
  • Frigomax frigorífico e comércio de carnes Ltda (Arapongas – PR)
  • Industria e Comercio de Carnes Frigosantos Ltda (Campo Magro – PR)
  • Peccin Agro Industrial (Curitiba – PR) – Interditado
  • JJZ Alimentos (Goianira – GO)
  • Balsa Comércio de Alimentos Eireli (Balsa Nova –PR)
  • Madero Indústria e Comércio S.A (Ponta Grossa-PR)
  • Frigorífico Rainha da Paz Ltda (Ibiporã – PR)
  • Industria de Laticínios S.S.P.M.A Ltda (Sapopemba – PR)
  • Breyer & Cia Ltda (União da Vitória – PR)
  • Frigorífico Larissa Ltda (Iporã – PR)
  • Central de Carnes Paranaense Ltda (Colombo – PR)
  • Frigorífico Souza Ramos Ltda (Colombo – PR)
  • E.H. Constantino & Constantino Ltda (Londrina – PR)
  • Fábrica de Farinha de Carnes Castro (Casto – PR)
  • Transmeat Logística, Transportes e Serviços Ltda (Balsa Nova – PR)

 

G1

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