Publicada em 18/05/2017 às 14h18.
Temer deve fazer pronunciamento às 16h
Além de Eliseu Padilha e Moreira Franco, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia estão com o presidente e seguem discutindo a situação do governo.

Presidente Michel Temer reúne-se com ministros e deve se pronunciar às 16h

Foto: Dida Sampaio/Estadão

 

BRASÍLIA - O presidente Michel Temer, que está reunido com seus auxiliares desde as 9 horas da manhã em seu gabinete, deve fazer um pronunciamento às 16 horas, segundo fontes disseram à reportagem. O horário, entretanto, ainda não foi confirmado oficialmente pelo Planalto. Temer não conseguiu cumprir a extensa agenda que tinha se proposto para esta quinta-feira em que desejava aparentar “normalidade” e com os desdobramentos da Operação Patmos, com base na delação de Joesley Batista, da JBS, avalia com seus auxiliares como vai responder.


O gabinete presidencial está vivendo um “entra e sai” de ministros e aliados. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-geral da presidência) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, estão com o presidente e seguem discutindo a situação do governo. O presidente, que queria falar desde ontem, ensaiou fazer o pronunciamento pela manhã, mas agora foi convencido que o melhor é esperar os aúdios com o teor da gravação do executivo da JBS vieram a publico.  


O presidente comentou ainda, de acordo com as fontes ouvidas, que não pediu para que Rocha Loures fosse um negociador. Ele, entretanto, não negou que o deputado, que é seu braço direito, teve contato com Joesley.


Segundo aliados, a situação é “deliciada” e está “difícil encontrar uma saída para o governo”. Apesar disso, Temer tem dito que está firme e que tem as explicações. “O momento é de aguardar”, disse uma fonte.


Interlocutores lembram que Maia e, além de o sucessor de Temer em caso de renúncia, o responsável por dar andamento aos processos de impeachment que estão sendo protocolados. No Planalto, a avaliação - apesar de admitirem que a base aliada esta em dispersão  - é de que Maia ainda é um aliado de Temer.


Imbassahy, que é do PSDB, esteve com Temer de manhã, mas segundo fontes deixou o Planalto para se reunir com parlamentares da legenda, já que o presidente da sigla Aécio Neves também está no centro da crise causada pela delação de Joesley.


O clima no Planalto segue “pesado” e de “muita incertezas”. Auxiliares admitem que se realmente dor verdade a gravação do presidente Temer com o executivo “o governo acabou”. No inicio da manhã, a palavra renuncia estava sendo evitada, mas nos corredores já era admita. Há pouco uma fonte afirmou que “a pressão pela renuncia só cresce”.


Justificativa. Segundo fontes, ontem ao saber que havia sido gravado dizendo ao empresário que “tem que manter isso, viu” em referencia a uma ajuda pelo suposto silêncio de Eduardo Cunha, Temer justificou dizendo que na conversa Joesley afirmou que a família de Cunha estava passando por problemas.


Segundo um aliado de Temer, o empresário da JBS começou a conversa com o presidente falando de problemas pessoais e da empresa e em seguida relatou que Cunha estava também em dificuldades e que, por isso, decidiu o ajudar. Ai então, Temer justificou: “tem que manter isso, viu”. 

 

 

 

Estadão

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