Publicada em 26/05/2017 às 06h34.
Polícia Federal inicia perícia em gravadores entregues por defesa de Joesley
De acordo com o G1, ao menos dois peritos já estariam trabalhando nas análises dos gravadores encaminhados para a Polícia Federal.

De acordo com a empresa, os equipamentos entregues foram os utilizados Joesley para gravar conversas com o presidente Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) / Foto: Reprodução/Internet

De acordo com a empresa, os equipamentos entregues foram os utilizados Joesley para gravar conversas com o presidente Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG)
Foto: Reprodução/Internet

Os gravadores entregues pela defesa do empresário Joesley Batista, dono da JBS, começaram a ser analisados pelo Instituto Nacional de Criminalística. De acordo com a empresa, os equipamentos entregues foram os utilizados Joesley para gravar conversas com o presidente Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). As informações são do G1.

 

De acordo com informações da Polícia Federal, a perícia deverá ser concluída em até 30 dias. Mas como a investigação deverá ser encarada como prioridade pelo Instituto de Criminalística, a expectativa é concluir o trabalho em até 15 dias. Os laudos sobre os diálogos devem ser concluídos num período de até 60 dias.


Os equipamentos serão analisados pelo Serviço Especializado em Análises Multimídia, enquanto que o trabalho de supervisão será feito pelo Serviço de Perícias em Audiovisual e Eletrônicos do órgão. Ao menos dois peritos já estariam trabalhando nas análises, declaram ligadas à investigação.


Defesa de Temer argumenta que conteúdo da gravação foi editado

A defesa de Temer argumenta que o conteúdo da gravação sofreu uma edição, o que modificaria o sentido da conversa entre Temer e o empresário. O perito Ricardo Molina, contratado pela defesa de Temer, declarou que a gravação feita por Joesley é "imprestável" como prova em uma investigação e que, numa "situação normal", ela não seria aceita.


Ouvido pela reportagem do G1, o presidente da Associação Brasileira de Criminalística (ABC), Bruno Telles, também afirmou que qualquer perícia realizada sem que o gravador utilizado para produzir os áudios não pode ser levada a sério antes que a perícia oficial seja concluída pela Polícia Federal. Telles declarou ainda que "nenhuma perícia irá ser elaborada para piorar a situação de seu contratante".


Jc Online

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