Publicada em 28/02/2016 às 09h24.
As falhas do Estado e da Odebrecht em relação à Arena Pernambuco
Parceiros cometeram erros e agora estão em confronto por contrato de manutenção do estádio.

No dia 16 de janeiro de 2009, um confiante Eduardo Campos apresentou publicamente o projeto da Arena Pernambuco. A iniciativa, nas palavras do então governador, era ambiciosa, mas segura. Sete anos depois, o estádio está de pé, mas sem boa parte dos projetos adjacentes prometidos. O que era sinônimo de orgulho, pela Copa do Mundo e pelo sopro de modernidade que garantiria à área Oeste da Região Metropolitana do Recife, virou dor de cabeça. Hoje, o governo estadual e o Consórcio Odebrecht não se entendem sobre a Parceria Público-Privada. 

As duas partes têm débitos em relação à arena. A dívida do governo é amplamente conhecida já que muitas obras de mobilidade prometidas para a Copa de 2014 ainda hoje inexistem. Os governistas admitem as falhas, mas dizem que a Odebrecht também não contribuiu para que o estádio se tornasse viável como fonte de lucros, o que leva o Estado a ter que ampliar sua contrapartida financeira.

Recentemente, ao falar sobre o contrato da arena, o governador disse que iria “respeitar o que está pactuado, mas cobrando também as outras pactuações que existem e não foram cumpridas pelo outro lado”. Nos bastidores, essa crítica é destrinchada e a grande falha da Odebrecht apontada pelos governistas é a administração do equipamento, rotulada de “burocrática”. A avaliação é de que faltou esforço para vender bem as qualidades do estádio e assim captar shows e eventos de grande parte que tornassem o local mais rentável.


FONTE: JC ONLINE

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