O pinball é um jogo com o objetivo simples: basta não deixar a bola cair. A brincadeira - que foi sucesso nos anos 80 - virou uma paixão para o corretor de seguros Carlos Regis, de 50 anos. Ele tem 20 máquinas guardadas no galpão de casa, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A coleção teve início em 2005, quando comprou duas máquinas por R$ 500.
O valor pago pelas duas primeiras máquinas foi baixo. "Hoje em dia não se encontra uma por menos de R$ 5 mil. O mercado inflacionou", explicou o corretor à reportagem da TV Asa Branca. Ele contou que as máquinas são importadas dos Estados Unidos e algumas produzidas no Brasil - o fabricante encerrou a produção das máquinas em 1985. Sobre a coleção que tem em casa, ele disse que "não tenho ideia de quanto custa".
Regis contou que o primeiro contato com o pinball foi aos 12 anos, quando passava boa parte do tempo jogando em Caruaru. "Depois que passar a gostar de pinball é para sempre. Não tem como não querer jogar. A primeira vez que joguei era criança, fui gostando, ao ponto de comprar as máquinas. Todo mundo tem um pouco de criança dentro de si e eu encontrei no pinball essa oportunidade, de voltar a ser criança".
Atualmente, ele disse que joga pelo menos uma hora e meia por dia. "Jogo muito quando faço a manutenção das máquinas. Quando tem algum problema, vou lá e conserto, depois eu jogo", afirmou o corretor.
A paixão pelo jogo rendeu a ele o prêmio de Campeão Brasileiro de Pinball em 2014. A namorada Fernanda Martins o acompanha. "Começou tudo como uma brincadeira e depois quando teve o campeonato feminino, fui passando de fase e chegou minha medalha de vice-campeã", contou a estudante.
FONTE: G1