Publicada em 11/09/2019 às 11h48.
Carteira de estudante vira app e garante meia-entrada
Documento será emitido por meio de aplicativo nas lojas Google Play e App Store.

Imagem: Divulgação/MEC

 

A carteira de identificação estudantil, que permite o pagamento de meia-entrada em cinemas, shows, teatros e outros eventos culturais, poderá ser emitida gratuitamente por meio de aplicativo para celulares Android e iPhone (iOS). O documento, chamado "ID Estudantil", valerá para todos os estudantes da educação básica, tecnológica e superior. A novidade foi instituída a partir de medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira (6).


A carteirinha digital estará disponível nas lojas Google Play e App Store a partir de 90 dias após a publicação da MP no Diário Oficial da União. Os dados do aluno serão exibidos na tela do celular, sem necessidade de impressão. Para os estudantes sem acesso à Internet, o governo oferecerá uma versão física da ID Estudantil, que poderá ser emitida gratuitamente em qualquer agência da Caixa Econômica Federal.


"Quem não tem conexão com a Internet pega [a carteira] na Caixa a custo zero, quem tem pega no celular e faz todo o procedimento por ali", explicou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.


Segundo o governo, o objetivo da medida é reduzir a burocracia e universalizar o acesso ao documento, já que não haverá custo para o estudante. A ID Estudantil será uma alternativa à carteira emitida por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Ambas cobram R$ 35 pelo documento, além do frete.


Banco de dados unificado


A medida provisória permite também a criação e manutenção de um banco de dados único e nacional dos estudantes. Ao solicitar a carteirinha digital, o estudante deverá autorizar o uso de seus dados pessoais para a "composição do cadastro unificado e para utilização no ciclo das políticas públicas estudantis".


Além de informações sobre a escola e a série em que o estudante está matriculado, o cadastro unificado conta com documentos como histórico escolar e relatórios de frequência. O Ministério da Educação pretende usar essas informações, tanto de modo agrupado quanto individualmente, para formular políticas educacionais e acompanhar o desempenho dos estudantes.

 

FONTE: TECHTUDO

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