Publicada em 05/10/2019 às 10h23.
Partido Socialista deve seguir no poder em eleições de Portugal
Primeiro-ministro António Costa não deve ter dificuldades para manter coalizão de esquerda.

Imagem: AP Photo


O primeiro-ministro de Portugal, Ant?nio Costa, n?o deve enfrentar dificuldades para garantir sua perman?ncia no cargo nas elei??es parlamentares deste domingo (6).


O Partido Socialista, que ele lidera, aparece como favorito nas pesquisas, com 38%, o que renderiam 104 assentos na Assembleia, de acordo com a ag?ncia de not?cias RFI.


Assim, para atingir a maioria de 116 assentos que permitiria sua perman?ncia no cargo, ele depende apenas do apoio do Bloco de Esquerda, que deve obter 17, ou do Partido Comunista Portugu?s, que provavelmente ter? 16, tamb?m segundo as mais recentes pesquisas.


Atualmente, Costa governa em uma coaliz?o que j? une esses dois partidos ao seu, e que foi apelidada de ?Geringon?a? no in?cio de seu mandato, em 2015.


Apesar de uma redu??o na diferen?a das inten??es de voto, o segundo colocado nas pesquisas, o Partido Social Democrata, de centro-direita, aparece com 26%. Isso deve representar uma redu??o na bancada de representantes de centro-direita em rela??o ? elei??o de 2015.


Fim da austeridade


A recupera??o econ?mica do pa?s ? o principal motivo para a tranquilidade de Costa nas elei??es deste domingo.


Em 2011, ele perdeu sua primeira tentativa de chegar ao cargo para representantes da direita. Na ?poca, Portugal atravessava uma severa crise, e recebeu um resgate de 78 bilh?es de euros (2011-2014) de Bruxelas e do FMI em troca de um plano dr?stico de austeridade, reformas e privatiza??es.


Ap?s a coaliz?o de esquerda que os socialistas lideravam vencer a elei??o de 2015, Costa e seu ministro das Finan?as, Mario Centeno, definiram como prioridade o restabelecimento do poder aquisitivo e prometeram "virar a p?gina da austeridade", em um pa?s onde o desemprego atingiu um pico de 17% em 2013.


Hoje, Portugal registra seu melhor crescimento desde 2000 (3,5% em 2017 e 2,4% em 2018), enquanto o desemprego caiu para n?veis pr?-crise (6,4% em julho) e o d?ficit p?blico ser? reduzido para 0,2% este ano.


"Este contexto excepcional ? o sonho de todo governo", sintetiza o economista Jo?o Duque, ouvido pela ag?ncia France Presse, para quem a economia portuguesa desfrutou da situa??o europeia e do "boom do turismo", que representa cerca de 10% do PIB.


FONTE: G1

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