Publicada em 18/06/2020 às 09h28.
Turismo de Pernambuco tem queda histórica em abril
A queda chegou a 60% entre março e abril.


Hotéis, bares e restaurantes sentiram os impactos da pandemia. (Foto: Peu Ricardo/Arquivo DP)


As atividades turísticas de Pernambuco também apresentaram uma queda histórica, de 60% entre março e abril, acima da média nacional, que teve retração de 54,5%. Esse é o maior recuo da série histórica no estado, iniciada em janeiro de 2011. O índice pernambucano foi o terceiro pior desempenho entre as 12 unidades da federação analisadas pela Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE. Pernambuco ficou atrás apenas do do Rio Grande do Sul (-63,9%) e da Bahia (-63,1%). Entre fevereiro e março, o estado já havia registrado queda de 33,1%.


As empresas que compõem as atividades correlatas ao turismo, como transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis foram as mais afetadas pelas medidas de distanciamento social adotadas para evitar a disseminação do coronavírus. O índice também teve queda mais expressiva em abril porque as atividades consideradas não essenciais estavam paralisadas durante todo o mês, enquanto em março foram 10 dias de paralisação.


Nas demais comparações, o desempenho das atividades turísticas em Pernambuco também teve uma queda maior do que a média nacional. Em abril deste ano sobre o mesmo mês de 2019, o recuo foi de 73,3%, contra queda de 67,3% no país. Já no acumulado do ano, a redução foi de 22,7% no estado, enquanto o recuo no Brasil foi de 20,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, a retração pernambucana foi de 7,3%, contra 5,1% na média nacional.


Mas não só foi em Pernambuco que o turismo registrou queda em abril, já que todos as 12 unidades da federação acompanharam o movimento de retração, na comparação com março. Os destaques negativos ficaram por conta de São Paulo (-52,0%), Rio de Janeiro (-52,7%) e Minas Gerais (-49,4%). Na variação sobre o mesmo mês de 2019, também houve queda em todas as unidades da federação, com destaque para Rio Grande do Sul (-76,0%), Bahia (-72,6%) e Paraná (-69,1%). No acumulado do ano, as taxas negativas também se apresentaram em todas as localidades, com destaque para Rio Grande do Sul (-26,3%), São Paulo  e Minas Gerais (ambos com -22,3%).



FONTE: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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