Publicada em 07/08/2020 às 08h50.
Fármaco para tratar impotência pode ser eficaz contra Covid-19
O medicamento conhecido como aviptadil, prescrito para indivíduos que sofrem de disfunção erétil pode funcionar no combate contra a Covid-19.

Imagem: DR 


O medicamento conhecido como aviptadil, prescrito para indivíduos que sofrem de disfunção erétil pode, segundo pesquisadores, funcionar no combate contra a Covid-19. Autoridades de saúde nos Estados Unidos encaminharam o fármaco para aprovação rápida, após os primeiros sinais de sucesso, segundo informações do jornal The Sun.


E apesar do medicamento aviptadil ainda estar sendo submetido a ensaios clínicos, a verdade é que ele já tem sido utilizado em casos graves de coronavírus.


Médicos do Hospital Houston Methodist, no estado do Texas, dizem que o aviptadil ajudou um homem em estado crítico, facilitando a sua "recuperação rápida".


O paciente, de 54 anos, desenvolveu Covid-19 enquanto estava sendo tratado pela rejeição de um transplante pulmonar duplo.


Porém, foi retirado o ventilador no espaço de quatro dias após ter começado a ser tratado com o aviptadil, também denominado RLF-100.


Os médicos daquele hospital no Texas afirmam ainda que mais 15 pessoas criticamente doentes recuperaram de falência respiratória três dias depois de terem sido sujeitos ao tratamento.


O RLF-100 é normalmente administrado a pacientes que sofrem de impotência. É, em combinação com a fentolamina, injetado nos genitais dos homens.


Entretanto, outra pesquisa realizada no Brasil, concluiu que o aviptadil bloqueia o coronavírus SARS-CoV-2 de se multiplicar nas células pulmonares humanas e nas células imunes em laboratório.


Jonathan Javitt, que desenvolve o fármaco na farmacêutica NeuroRx, disse: "mais nenhum agente antiviral demonstrou a mesma capacidade de recuperação rápida de uma infecção viral e demonstrou a habilidade de inibir a replicação viral em laboratório".


Os médicos aguardam agora os resultados formais de cinco ensaios clínicos que envolvem cinco hospitais nos Estados Unidos e 70 pacientes com quadros menos severos de Covid-19. Alguns receberam realmente o fármaco e outros um placebo, de modo a entender se ocorre uma diferença nos resultados.


Espera-se que o medicamento consiga prevenir a progressão da doença quando for tomado num estágio inicial.


FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO 

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