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Diretamente impactado pela pandemia do novo coronavírus, o Campeonato Brasileiro começou no sábado depois de mais de três meses de atraso, bem diferente do que o torcedor se acostumou ao longo das últimas décadas.
Sem torcida nos estádios, recheada de protocolos de segurança e com a maioria das equipes voltando depois de longo tempo de inatividade, a competição é, no fundo, uma incógnita - mas não para todo mundo.
Presidente da CBF, Rogério Caboclo deposita grande expectativa no Brasileirão. Sempre tendo o cuidado de demonstrar preocupação com a saúde de todos os envolvidos, ele vê a realização do campeonato como fundamental para os clubes, principalmente em um ano marcado por queda brusca de receita.
"A medida mais importante é mesmo a manutenção das competições. Isso significa manter contratos de patrocínio e de direitos de transmissão, além de manter os torcedores conectados com a equipe", disse o dirigente, em entrevista ao Estadão.
O dirigente reconhece que os portões fechados nos estádios serão um desafio extra aos clubes, mas não quis cravar se os torcedores conseguirão ir às arenas do País antes do fim do campeonato, previsto para fevereiro. "Espero que sim, mas isso depende da involução da pandemia", destaca.
FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO