Publicada em 10/08/2020 às 09h21.
Polícia Federal investiga depredação de Cruzeiro do Alto da Sé, em Olinda
O monumento danificado é um Patrimônio Histórico e um dos principais pontos turísticos da cidade.

Imagem: Carlos Ezequiel Vannoni 


A Polícia Federal (PF) está investigando o ato de vandalismo contra o cruzeiro do Alto da Sé, em Olinda, no último sábado (08). O monumento danificado é um Patrimônio Histórico e um dos principais pontos turísticos da cidade.


O responsável pela destruição foi identificado, detido e, sob custódia, foi encaminhado ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista, com ferimentos na perna e nos dedos dos pés. O caso é de competência da Polícia Federal em razão do monumento ser tombado pelo patrimônio histórico


A Polícia Federal, por meio de nota, esclareceu que o tomar conhecimento dos fatos enviou uma equipe de policiais federais para o local com o objetivo de fazer uma perícia técnica no local do crime e pegar informações sobre o caso.


No local, os policiais encontraram a cruz danificada e alguns blocos de pedra caída no chão bem como um par de sandálias perto do local, onde o monumento estava erguido.


Policiais Militares integrantes da Companhia Independente de Apoio ao Turista(Ciatur) informaram que o responsável pela destruição foi detido e identificado por meio de câmeras de segurança, mas como estava ferido na perna e nos dedos do pé, e sem condições de se locomover por ter sido atingido por blocos de pedra da escultura foi levado às pressas ao hospital. 


Também por meio de nota, a Prefeitura de Olinda indicou que uma equipe da Secretaria de Patrimônio, Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico foi até o local fazer um estudo dos danos e que a gestão municipal “irá fazer um projeto de restauro, uma vez que é preciso usar materiais adequados para não prejudicar o monumento”.


Ainda de acordo com a Prefeitura, os blocos de pedras serão recolhidos e protegidos para fazer o restauro.


O crime está previsto na Lei de Crimes Ambientais - Lei 9.605/98 no artigo 165 por destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada pela autoridade em virtude de valor artístico, arqueológico ou histórico. A pena para esse tipo de crime pode chegar a 6 meses de detenção a dois anos de prisão, além de multa. 


FONTE: FOLHA PE 

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