Um novo e preocupante atraso no pagamento das parcelas do PROUPE tem dificultado mais uma vez o andamento das atividades pedagógico-administrativas das faculdades sob a jurisdição da AEMASUL (Autarquia Educacional da Mata Sul). Apesar do acordo firmado junto ao Governo do Estado, três meses de repasses públicos das bolsas não foram cumpridos, comprometendo, dessa forma, a receita da instituição.

O problema atinge não apenas a AEMASUL, responsável pela administração da FAMASUL (Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul) e da FACIP (Faculdade de Ciências de Palmares), mas também as outras 12 autarquias educacionais de Pernambuco. Após intensos protestos da classe estudantil e de diversas reuniões dos presidentes com representantes do Poder Executivo Estadual, o Governo chegou a pagar as parcelas referentes aos meses de dezembro de 2015 (num valor de R$ 101.000,00) e janeiro de 2016 (num valor de R$ 137.440,00). Com isso, foi possível quitar os salários de professores e alunos até o mês de janeiro.

Contudo, mais um período de atraso no repasse das bolsas, dessa vez em referência aos meses de fevereiro, março e abril de 2016, traz nova dor de cabeça para administração das faculdades, que têm se mantido, a custo, com a mensalidade de alunos sem bolsas ou com subsídios parciais (25% e 50%, respectivamente). Essa situação vem causando muito incômodo aos técnicos administrativos e professores das faculdades, que têm feito um esforço louvável para realizar o trabalho em situação adversa e não deixar centenas de alunos sem aula regulares de graduação e pós-graduação.

Para tentar enfrentar a situação da melhor maneira possível, o professor Vilmar Carvalho, presidente da AEMASUL, tem participado, junto com representantes das FAMASUL, da FACIP e dos D.A.’s (Diretórios Acadêmicos) e DCE (Diretório Central dos Estudantes) de reuniões com vereadores de Palmares e deputados da ALEPE (Assembléia Legislativa de Pernambuco) para buscar apoio na crise.