"Os prejuízos são incalculáveis. Prejuízo no abastecimento e também para o usuário final. A gente sentia que estava havendo uma perda considerável [de água]. Mas, aguardamos as demandas e direcionamentos da polícia para reagir quanto a isso", disse Mário Heitor.
No local do furto, a polícia detectou uma ligação clandestina. "Vamos ter que tirar [a ligação], isolar o furo que tinha sido feito e fazer o devido reparo. Estamos tentando fazer o serviço sem prejudicar o abastecimento. Mas, se precisar, população vão ficar sem água por 12 horas", informou o gerente da Compesa.
Segundo Mário Heitor, o crime influenciou no nível da barragem - que tem capacidade para comportar 42 milhões de m³ de água e atualmente está com 11,65% do volume total, conforme informou a Compesa.
Operação 'Igarapé'
Uma operação da Polícia Civil, denominada "Igarapé", foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (5) e busca suspeitos de furtar e vender água da Adutora do Prata. A ação da polícia tem o objetivo de cumprir três mandados de prisão temporária e 18 de busca e apreensão domiciliar. O reservatório abastece os municípios de Caruaru, Agrestina, Altinho, Santa Cruz do Capibaribe, Ibirajuba e Cachoeirinha.
Até o momento, a polícia apurou que a água era retirada da barragem por meio de caminhões-pipa, sendo vendida por valores altos. A ação dos supostos criminosos estava prejudicando o abastecimento dos municípíos que recebem água do Prata.
G1