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A Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal investiga a morte de um homem dentro de uma delegacia. Ele tinha sido preso depois de bater no carro de um policial militar.
Luiz Cláudio Rodrigues completaria neste sábado (15) 49 anos. A família havia preparado um almoço para comemorar a data. O acidente foi numa cidade há 30 quilômetros de Brasília.
Luiz Cláudio, que é motorista de carreira da presidência da Caixa Econômica Federal, bateu no carro de um policial militar, que estava de folga.
O PM chamou a polícia. Luiz Cláudio foi levado para a delegacia. Lá, a polícia diz que ele fez de livre e espontânea vontade o exame do bafômetro, que atestou que estaria bêbado. Luiz Cláudio foi preso.
Três horas depois, foi encontrado morto dentro da cela, enforcado com a camisa polo que usava. A polícia afirma que foi suicídio. A família só soube da morte depois que pagou a fiança de R$ 1.200 para soltar Luiz Cláudio.
“A gente não sabe ao certo o que aconteceu. A gente foi efetuar o pagamento da fiança e lá ficamos sabendo que ele veio a óbito” contou Eduardo Feitoza, primo de Luiz Cláudio.
O advogado da família disse que pediu para ir à cela acompanhar a perícia. Não foi autorizado.
“A família não acredita que ele fosse capaz de ceifar a própria vida porque ele tinha muitos projetos, muitos planos”, afirmou Paulo César Machado.
A Secretaria de Segurança do Distrito Federal se limitou a dizer que está investigando o caso. Não divulgou o nome do PM envolvido no acidente de trânsito, não confirmou as circunstâncias em que Luiz Cláudio foi levado para a delegacia nem informou detalhes da autopsia no corpo de Luiz Cláudio que teria atestado morte por asfixia. O resultado oficial da perícia sé fica pronto em 30 dias.
G1