Publicada em 31/08/2017 às 06h16.
Maior asteroide a cruzar a Terra em um século passará nesta sexta
"É o maior objeto celeste a passar tão perto do nosso planeta", afirmou a agência espacial americana em seu site.

Asteroide, de 4,4 km de diâmetro, foi descoberto em março de 1981

Asteroide, de 4,4 km de diâmetro, foi descoberto em março de 1981

Foto: Nasa/AFP

 

O maior asteroide que se aproximou da Terra em mais de um século passará nesta sexta-feira (1º) a uma distância de sete milhões de quilômetros, sem representar nenhum perigo para o nosso planeta, disse a Nasa. Este asteroide, de 4,4 km de diâmetro, chamado Florence, foi descoberto em março de 1981.

"É o maior objeto celeste a passar tão perto do nosso planeta desde a descoberta do primeiro asteroide nas proximidades da Terra há mais de um século", afirmou a agência espacial em seu site.

"Embora muitos asteroides conhecidos tenham cruzado a Terra a uma distância mais curta do que fará Florence na sexta-feira, 1º de setembro, todos eram menores", assinalou Paul Chodas, responsável do Centro para o Estudo de Objetos Próximos à Terra, dependente da Nasa.

Florence não deverá retornar às imediações da Terra até outubro de 2024 e não voltará a passar tão perto de nosso planeta até dentro de 500 anos, afirmou a Nasa. 

Os cientistas aproveitarão esta passagem para estudar o corpo celeste mais detalhadamente usando poderosos telescópios na Califórnia e em Porto Rico.

"As imagens resultantes devem permitir determinar as dimensões exatas do asteroide e também revelar os detalhes de sua superfície com uma precisão de 10 metros", calculou a Nasa. As colisões entre grandes asteroides e a Terra são eventos incomuns.

"Aproximadamente a cada 2.000 anos, um meteorito do tamanho de um campo de futebol atinge o planeta, devastando a área de impacto e os arredores", afirmou a agência espacial americana. 

Sobre os objetos celestes capazes de aniquilar a civilização humana, como o que provocou o fim dos dinossauros há 66 milhões de anos, estes ameaçam a Terra uma vez a cada alguns milhões de anos, acrescentou.

Igualmente raro, o meteoro que provocou importantes danos e deixou 1.000 feridos em Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro de 2013, tinha um diâmetro de 15 a 17 metros e uma massa de 7.000 a 10.000 toneladas. Este objeto liberou uma energia estimada de cerca de 30 vezes a potência da bomba de Hiroshima.

A Nasa estima que um asteroide do tamanho de um carro atinja a atmosfera da Terra uma vez ao ano, mas se desintegre antes de tocar o solo.

 

 

Folha PE

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