No primeiro trimestre de 2024, o Brasil apresentou 7,9% de taxa de desocupação – que são as pessoas que estão procurando trabalho. O índice do primeiro trimestre é o menor para o período desde 2014, quando alcançou 7,2% – é o que indica a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE.
Já o número de ocupados no primeiro trimestre de
2024 ficou em 100,2 milhões de pessoas, uma queda de 782 mil (-0,8%) em relação
ao último trimestre de 2023. Mas em comparação aos três primeiros meses de
2023, foi registrado um aumento de 2,4 milhões (+2,4%) pessoas trabalhando.
Quanto aos empregos formais, em março deste ano o país registrou mais de 244 mil postos de trabalho ocupados. No acumulado dos três primeiros meses do ano, o saldo representa um aumento de 34% em relação ao primeiro trimestre de 2023. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com a pasta, este foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020.
O maior crescimento do emprego formal no mês
passado ocorreu no setor de serviços, seguido pelos setores do comércio,
indústria e construção. O único grande grupamento com saldo negativo foi a
agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor.
Outro dado levantado foi sobre o salário médio de admissão, que marcou R$
2.081,50. Comparado ao mês de fevereiro, houve decréscimo real de R$ 5,25.