Publicada em 26/06/2024 às 11h21.
Pernambucano é preso na Flórida suspeito de fazer cirurgias plásticas sem licença médica
Pacientes com cirurgias malsucedidas sofreram complicações e infecções

Adley da Silva é assistente médico e proprietário do Cosmetica Plastic  / Foto: RS. 


 Um pernambucano foi preso na Flórida, nos Estados Unidos, por suspeita de realizar procedimentos cirúrgicos em um centro de estética sem a licença necessária.


Identificado como Adley da Silva, de 51 anos, o homem é assistente médico e proprietário do Cosmetica Plastic Surgery and Anti-Aging, que ofertava, entre outros procedimentos, o "levantamento de bumbum brasileiro".


Segundo o Departamento de Polícia da cidade de Port St.Lucie, o brasileiro não tinha licença para atuar como cirurgião, mas realizava diversas cirurgias plásticas, como lipoaspiração e implante de silicone.


"Eles estavam fazendo procedimentos de lipoaspiração, aplicando injeções de gordura. Estavam fazendo 'levantamento de bunda brasileiro', aumentos nos seios. Então, você pode imaginar as áreas do corpo que acabaram infeccionadas", informou o chefe da polícia local, Leo Niemczyk, ao canal CBS.

 

Segundo a polícia, pacientes com cirurgias malsucedidas sofreram complicações e infecções. 


As investigações tiveram início em maio de 2022, após os clientes denunciarem. Até o momento, quatro pacientes da clínica nessa condição foram identificados.


"Temos uma vítima com uma quantidade significativa de pele faltando em seu abdômen. Não há outra maneira de descrever isso, mas como resultado ocorreram infecções graves e malfeitas", afirmou Leo Niemczyk.

 

Além do pernambucano, outras três pessoas também foram presas no último dia 14 de junho, entre elas Kiomy Quintana, de 41 anos, esposa do brasileiro, que, além de aplicar botox, também ajudava a tratar cirurgias malsucedidas sem ter licença médica necessária.


Os outros dois envolvidos presos são a cirurgiã Diane Millan, de 52 anos, e o anestesista Fermal Simpson, de 74, que também teriam participado das cirurgias malsucedidas.


Os procedimentos custavam de U$ 6,8 mil a U$ 22,9 mil. Em 2023, a clínica teve o registro cassado e foi proibida de operar, mas seguia funcionando.


O canal de televisão americano CBS informou que o pernambucano Adley, acusado de extorsão, esquema de fraude, lesão corporal grave e prática de medicina sem licença, pagou fiança e foi liberado. 


Formação profissional


Em seu perfil no Linkedin, o brasileiro informa ter graduação em Finanças e Marketing Internacionais na Universidade de Miami e mestrado em Ciência Médica pela Nova Southeastern University, na Flórida, entre 2009 e 2012. 

 

Em nota enviada a CBS, a defesa de Adley da Silva negou ter atuado sem supervisão de um cirurgião plástico, além de afirmar que o profissional tem o treinamento necessário para realizar os procedimentos.


"Adley nunca se passou por médico e nunca instruiu ou permitiu que sua equipe se referisse a ele como médico. Pelo contrário, Adley sempre deixa claro que é médico assistente", diz ainda a nota.



FONTE: FOLHA PE.





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