Publicada em 29/08/2024 às 09h25.
São Paulo registra mais da metade dos casos de Mpox no Brasil
Os estados com mais casos foram: Rio de Janeiro (194), Minas Gerais (50) e Bahia (35)

São Paulo registra mais da metade dos casos de Mpox no Brasil / Foto: Divulgação.


 De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na terça-feira (27), o Brasil registrou 836 casos confirmados ou prováveis de mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, desde o início de 2024. Deste total, mais da metade, 427 casos (51,5%), foram reportados no Estado de São Paulo. Este número representa um aumento significativo de 112 casos em relação ao período de janeiro a julho.


Após São Paulo, os estados com mais casos foram Rio de Janeiro (194), Minas Gerais (50) e Bahia (35). Seis estados não apresentaram registros de casos: Roraima, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí e Mato Grosso.


Entre as cidades, São Paulo lidera com 322 casos, seguida pelo Rio de Janeiro com 177, Belo Horizonte com 43 e Salvador com 30. No total, 61 hospitalizações foram registradas, com cinco pacientes necessitando de internação em unidades de terapia intensiva (UTI).


A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a mpox como uma emergência global novamente em 14 de agosto, devido à propagação de uma nova variante do vírus e à confirmação de casos entre crianças e adultos em vários países. 


O Ministério da Saúde está colaborando com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e realizando treinamentos para agentes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Até agora, não foram registrados óbitos por mpox em 2024 no Brasil, nem casos do novo subtipo do vírus.


Em 2022, o país confirmou 10.648 casos da doença e 14 mortes. No ano passado, foram registrados 853 casos e duas mortes. A doença é caracterizada por lesões na pele, febre, dor no corpo, e outros sintomas semelhantes, espalhando-se principalmente através do contato próximo e sexual com pessoas infectadas. 


O perfil dos casos confirmados continua sendo majoritariamente masculino (95,2%) e na faixa etária de 18 a 39 anos (72,1%). Não foram reportados casos em gestantes e apenas um caso foi registrado em crianças de 0 a 4 anos.



FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

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