O Ministério da Saúde está investigando uma morte suspeita de febre do Oropouche no Paraná. Embora o óbito tenha sido registrado no estado paranaense, a hipótese é que a infecção tenha ocorrido em Santa Catarina, de acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio.
Em julho, foram confirmadas duas mortes por febre do Oropouche na Bahia, um evento inédito na literatura científica global. As vítimas, ambas mulheres com menos de 30 anos e sem comorbidades, apresentaram sintomas semelhantes aos de dengue grave.
Venâncio destacou que, desde 2023, o vírus Oropouche tem se expandido para além da região amazônica, área onde era endêmico desde a década de 1960. O secretário também mencionou a recente distribuição de insumos para diagnóstico laboratorial, o que tem permitido uma melhor observação e identificação da doença em outras regiões do Brasil.
Embora a febre do Oropouche seja uma arbovirose transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido localmente como maruim ou mosquito-pólvora, a recomendação é manter ambientes limpos e evitar o acúmulo de material orgânico para prevenir a proliferação do inseto.