Publicada em 03/09/2024 às 10h16.
Réus do caso Boate Kiss são presos após decisão de Toffoli validar julgamento do júri
Dias Toffoli mantém condenação de quatro réus pelo incêndio na Boate Kiss, que deixou 242 mortos e mais de 600 feridos em 2013

Caso Boate Kiss, em Santa Maria (RS) / Foto: Divulgação.       

  

 Os quatro réus condenados pelo incêndio na Boate Kiss, ocorrido em Santa Maria (RS) em 2013, começaram a se entregar à polícia nesta segunda-feira (2), após decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a validade do júri que os condenou pela tragédia que deixou 242 mortos e mais de 600 feridos.


Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da boate, Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda, e Luciano Bonilha Leão, auxiliar de palco, foram acusados de homicídio simples com dolo eventual. Eles receberam penas que variam entre 18 e 22 anos de prisão após o julgamento, considerado o mais longo da história do Judiciário gaúcho, mas estavam em liberdade desde 2022, quando a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anulou o júri de 2021.


A decisão de Toffoli atendeu aos recursos do Ministério Público do Rio Grande do Sul e do Ministério Público Federal, determinando a prisão imediata dos condenados. As defesas dos réus afirmaram que foram pegas de surpresa pela reviravolta. O advogado Jader Marques, representante de Spohr, declarou que buscará "acesso ao que foi decidido e tomará as medidas cabíveis". Spohr já se apresentou à polícia e passará por audiência de custódia na terça-feira (3).


Luciano Bonilha também se apresentou voluntariamente em uma delegacia de Santa Maria, enquanto a defesa de Marcelo de Jesus dos Santos lamentou o que chamou de "julgamento antidemocrático" e afirmou que o caso será discutido nas esferas competentes. A defesa de Mauro Londero Hoffmann, por sua vez, anunciou que "cumprirá a decisão integralmente", mas que irá contestar nas instâncias cabíveis.


Durante o processo, as defesas pleitearam a absolvição dos réus ou a reclassificação das acusações para homicídio culposo — sem intenção de matar. No entanto, a manutenção das condenações pelo STF reforça a acusação de dolo eventual, onde os réus assumiram o risco de causar a tragédia.



FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO.

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