Equipes dos Serviços Regionais de Investigação estão no local / Foto: Divulgação.
O helicóptero que caiu na tarde da última segunda-feira (9), em uma região de mata no bairro Nina Liberato, em Caruaru, Agreste de Pernambuco não tinha operação autorizada para táxi aéreo, de acordo com a informação que consta no site Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Segundo registro da ANAC, a aeronave,
da fabricante Robinson Helicpter teve ”operação negada para táxi aéreo” e
está com o certificado do aeronavegabilidade cancelado. Equipes dos Serviços
Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA)
chegaram na manhã desta terça-feira (10), ao local do acidente para dar início às
investigações sobre as possíveis causas da queda da aeronave.
Ainda segundo o registrado da Agência Nacional de Aviação Civil, a aeronave está registrada nos nomes de José Gonzaga Sobrinho, empresário da Paraíba, mais conhecido como "Deca do Atacadão", Marcelo Ricardo Freitas Gonzaga e a empresa J.F. & Filhos Combustíveis e Outros localizada em Caruaru.
Aeronave não tinha autorização para Táxi aéreo / Foto: ANAC.
A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes. O g1 entrou em contato com a Polícia Federal para saber da possível ligação de uma das vítimas com Luiz Fernando da Costa, mais conhecido como Fernandinho Beira-Mar, mas a PF disse que não vai se pronunciar sobre o caso.
Quem são as vítimas
Na aeronave, estavam dois pilotos e o proprietário.
- Raildo Rodrigues, natural de Taipu, Rio Grande do Norte (piloto)
- André Gomes Ferreira (piloto)
- Henrique da Cunha Santos (proprietário e sobrevivente – foi levado para um hospital particular com queimaduras no corpo, o estado de saúde não foi divulgado);
FONTE: G1 CARUARU.