Publicada em 13/09/2024 às 09h34.
Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta aumento de casos de SRAG e reforça importância da vacinação
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 14,4% para influenza A; 3,2% para influenza B; 9% para vírus sincicial respiratório (VSR), 34,7% para rinovírus, e 32% para Sars-CoV-2 (Covid-19)

Imagem meramente ilustrativa / Foto: Divulgação.    


 O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (12), revela um crescimento preocupante nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por covid-19. A alta de casos não está restrita apenas aos estados de Goiás e São Paulo, como indicado na semana passada, mas também se estende a Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e ao Distrito Federal.


O estudo da Fiocruz destaca, ainda, um aumento no número de casos de SRAG provocados por rinovírus, especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Sul do país, com uma atenção particular para o estado do Amapá. Lá, a maioria das ocorrências graves por rinovírus afeta crianças e adolescentes com até 14 anos de idade.


A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz, Tatiana Portella, alerta para a possibilidade de que o aumento de casos em São Paulo possa impulsionar a disseminação do Sars-CoV-2 para outras regiões do Brasil nas próximas semanas, devido ao intenso fluxo de pessoas entre o estado e o restante do país.


Portella reforça a necessidade urgente de que grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades, mantenham suas vacinas contra a covid-19 em dia. Ela também destaca a importância da vacinação contra a influenza, que está começando a ser disponibilizada na Região Norte.


Os dados das últimas quatro semanas epidemiológicas mostram que a prevalência de casos positivos é de 14,4% para influenza A, 3,2% para influenza B, 9% para vírus sincicial respiratório (VSR), 34,7% para rinovírus e 32% para Sars-CoV-2. Em termos de óbitos, a prevalência é de 25,4% para influenza A, 4,1% para influenza B, 3,7% para VSR, 9,8% para rinovírus e 50,2% para Sars-CoV-2.


Diante deste cenário, a Fiocruz recomenda a continuidade do uso de máscaras em locais fechados e com alta aglomeração, além do isolamento em casa para quem apresenta sintomas, para evitar a propagação da infecção. Caso o isolamento não seja possível, a utilização de uma máscara de boa qualidade é fortemente aconselhada.



FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO.

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