Publicada em 20/11/2024 às 11h54.
Filho mata a mãe e aparece na janela com nariz de palhaço em Minas Gerais
Tudo aconteceu na casa onde ambos moravam, no bairro Boa Vista. Samuel foi preso em flagrante pela Polícia Militar no local do crime.

Delegada aposentada Suely Márcia Giron de Paula, de 70 anos / Foto: Cortesia. 


 A delegada aposentada Suely Márcia Giron de Paula, de 70 anos, foi assassinada na manhã desta terça-feira (19) pelo próprio filho, Samuel Giron de Paula Paiva, de 26 anos, em Barbacena, Minas Gerais. O crime aconteceu na casa onde ambos moravam, no bairro Boa Vista. Samuel foi preso em flagrante pela Polícia Militar no local do crime.


De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada por uma diarista que trabalhava na casa de Suely. A mulher relatou ter ouvido gritos de socorro da patroa e, ao chegar na residência, encontrou a porta aberta e marcas de sangue nas escadas. Ela tentou ajudar a delegada, mas foi impedida por Samuel, que alegou que a mãe estava com Covid-19. Desconfiada, a diarista buscou ajuda de um amigo da vítima e também acionou a polícia.


Quando os militares chegaram, encontraram a porta fechada e chamaram pelos moradores. Samuel apareceu na janela usando um nariz de palhaço, acompanhado de um cachorro, e falando coisas desconexas. Após insistência, ele abriu a porta e permitiu a entrada dos policiais. No interior da casa, os militares encontraram o corpo de Suely no andar superior, cercado por sinais de violência.


O local apresentava claros indícios de luta: móveis revirados e objetos quebrados. Suely estava caída no chão, com ferimentos no rosto, hematomas nos braços e uma perfuração nas costas. Havia também sinais de sangramento na cabeça e na boca. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e confirmou o óbito no local. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para perícia.


Os peritos identificaram marcas de agressões físicas e uso de objeto perfurante. Segundo o boletim de ocorrência, o crime ocorreu após um desentendimento entre mãe e filho.


Testemunhas relataram que Samuel era usuário de drogas e que a delegada estaria tentando interná-lo compulsoriamente em uma clínica de reabilitação, o que teria desencadeado a violência. A diarista também afirmou que já havia notado hematomas nos braços e no rosto da delegada em outras ocasiões, indicando que a relação entre mãe e filho era marcada por episódios de violência.


Samuel foi preso em flagrante e levado para a delegacia, onde permanece à disposição da Justiça. Ele será investigado por homicídio qualificado, podendo enfrentar agravantes devido à relação familiar e ao histórico de violência doméstica.



FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO.




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