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Além de restringir o uso dos dispositivos eletrônicos, o projeto de lei também obriga as escolas a desenvolverem estratégias para prevenir e tratar o sofrimento psíquico e a saúde mental dos alunos, com foco nos riscos do uso excessivo de telas e do acesso a conteúdo impróprios.
O senador Rogério Marinho
(PL-RN) apresentou destaque para votar uma emenda em separado. Ele solicitou
que a limitação de uso dos celulares fosse modulada e se aplicasse somente a
alunos até o nono ano do ensino fundamental.
Temos uma luta dentro da sala
de aula, principalmente nos anos mais avançados, da questão da visão de mundo.
Alguns alunos se sentem com a necessidade de terem uma testemunha do que está
ocorrendo. Porque é importante que o ensino seja ministrado sem ideologia, que
tenhamos a capacidade e a condição de passar o conteúdo e não a visão política
desse ou daquele educador — argumentou.
Ao contrapor a ideia
apresentada por Marinho, o senador Omar Aziz (PSD-AM) disse que aceitaria a
proposta se fosse há 40 anos.
Hoje o grande problema que nós
temos nas escolas é a disciplina. Aluno não respeita mais professor, temos que
oferecer tratamento para muitos desses professores que sofrem bullying nas
escolas por causa de aluno. Isso acontece diariamente nas escolas — sentenciou.
Em votação, a emenda de Marinho foi rejeitada pela maioria dos parlamentares: 42 votos contrários e 16 votos favoráveis.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.