Publicada em 02/12/2015 às 12h08.
Estado deixa de executar R$ 500 milhões para a saúde no orçamento
LOA de 2016 prevê R$ 170 milhões a menos para o setor devido à projeção da queda da arrecadação e dos repasses do SUS

O governo de Pernambuco vai deixar de executar  este ano R$ 500 milhões para a saúde,  reservados no orçamento do Estado de 2015, devido à quebra da receita, com a diminuição da arrecadação dos impostos estaduais e a diminuição dos repasses do governo federal para o setor.


A revelação é do presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa, deputado Clodoaldo Magalhães (PSB), que  vota, nesta quarta-feira (02), o relatório final da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016, a peça orçamentária estadual que deverá ir ao plenário nesta quinta-feira (03).


A expectativa para 2016 é de um ano igualmente difícil em verbas para a saúde,  segundo  Magalhães, na medida em que o governo vai partir de um orçamento menor que o de 2015. A LOA  original do Poder Executivo reduz em R$ 170 milhões o montante projetado para a rubrica  saúde em consequência da queda da arrecadação e de repasses do SUS.


Como agravante, parte das 41 emendas da  oposição que remanejam R$ 124 milhões em verbas de outros setores para a saúde já foi considerada inconstitucional pela Comissão de Finanças. “O problema da saúde não é de orçamento, que é uma peça de  previsão do que pode acontecer. O problema é de recursos. A 30 dias do fim do ano, há R$ 500 milhões na LOA 2015 para a saúde, mas o governo não tem dinheiro para executar. Ao se  fazer a LOA deste ano, nenhum economista previu a quebra da receita”, justifica Magalhães.


O deputado adiantou que das  41 emendas  que remanejam R$ 124 milhões de secretarias e órgãos para a saúde, parte foi rejeita por "ilegalidade (fontes vinculadas, impedindo o remanejamento)" e o restante está sob análise da legalidade das fontes de  recursos, o que será concluído antes da reunião final da Comissão nesta quarta-feira.


“Não pode ter vinculação. A fonte tem que ser legal para garantir o remanejamento. A oposição quer inflar a expectativa da sociedade, o que não deve ocorrer. Estamos analisando como aproveitar parte dessas emendas”, detalhou. A projeção é que a Comissão passa a madrugada desta quarta-feira votando as últimas emendas antes do fechamento do relatório final que será apresentado na reunião da Comissão.


FONTE: JC

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