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Uma nova pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (19), apontou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 88% do mercado financeiro. No levantamento anterior, divulgado em dezembro do último ano, a avaliação negativa de Lula no mercado era de 90%.
Foram ouvidos 106 fundos de investimentos com sede em SP e no RJ, por meio de questionários online, entre os dias 12 e 17 de março. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo a pesquisa, a avaliação negativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é de 58% e a de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central (BC), é de apenas 8%. Foram entrevistados gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro.
De acordo com a pesquisa, a alta nos preços dos alimentos (64%) é o principal motivo por trás da perda de popularidade de Lula no mercado financeiro. Em seguida, apareceram equívocos na política econômica (56%) e aumento dos impostos (41%).
Sobre o trabalho do ministro Haddad, 85% dos entrevistados afirmaram que a força do ministro está menor. 14% afirmou que ela está igual e 1% disse que ela está maior.
60% acredita que Lula será candidato a reeleição
93% das pessoas ouvidas falaram que a política econômica está na direção errada e 7% dos ouvidos falaram que está na correta. A maioria dos entrevistados (92%) disse que o principal responsável pela direção que a política econômica do País está tomando é Lula.
Lula assina hoje PL da Isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
60% acredita que Lula será candidato a reeleição.
83% dos ouvidos pelo levantamento disseram que, nos próximos 12 meses, a economia deve piorar. 13% disse que ela vai ficar do mesmo jeito e 4% afirmou que ela vai melhorar. De acordo com 58% dos ouvidos, o Brasil corre o risco de entrar em recessão. No entanto, 42% não acredita na possibilidade.
Na opinião de 60% dos agentes financeiros entrevistados, Lula será candidato à reeleição em 2026. Mas, para 66%, ele não é o favorito.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.