Publicada em 07/05/2025 às 11h00.
TJPE suspende aumento salarial de autoridades municipais em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco
Por decisão liminar do desembargador Evanildo Coelho de Araújo Filho, da Segunda Turma da Câmara Regional de Caruaru.

TJPE suspende aumentos salariais  / Foto: Reprodução .             


 O Tribunal de Justiça de Pernambuco — TJPE suspende aumentos salariais concedidos a autoridades do município de Arcoverde. A decisão foi tomada pelo desembargador Evanildo Coelho de Araújo Filho, da Segunda Turma da Câmara Regional de Caruaru.


Como resultado, a medida atinge não apenas o prefeito e o vice-prefeito, como também os secretários municipais, vereadores e o presidente da Câmara. Este último, além do reajuste, também havia recebido o direito a uma verba indenizatória mensal equivalente a 100% do salário.

 

Dessa forma, a suspensão atende a um Agravo de Instrumento apresentado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), conforme o processo nº 0001043-31.2025.8.17.9480. Adicionalmente, o órgão questionou a legalidade dos reajustes, alegando que as Leis Municipais nº 2.740/2024 e nº 2.741/2024 foram sancionadas em 13 de dezembro de 2024 — ou seja, dentro do período proibido de 180 dias antes do fim do mandato, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei das Eleições.

 

Além disso, o MPPE argumentou que os aumentos configuram despesa com pessoal em fim de mandato, o que é vedado pela legislação.

 

Na decisão, o desembargador afirmou que a liminar é necessária para “resguardar o patrimônio público e o equilíbrio das contas municipais”. Segundo ele, há perigo de dano, o que justifica a concessão da tutela provisória de urgência.

 

Em números, os aumentos suspensos previam os seguintes valores:

 

- Prefeito: de R$ 18 mil para R$ 30 mil

- Vice-prefeito: de R$ 12 mil para R$ 18 mil

- Secretários: de R$ 9 mil para R$ 12 mil

- Vereadores: de R$ 11 mil para R$ 13,9 mil

- Presidente da Câmara: além do aumento, teria direito a verba indenizatória de 100% do salário.

 

Diante disso, os efeitos das leis municipais ficam suspensos até o julgamento final do recurso ou da ação principal. Enquanto isso, a Câmara de Vereadores de Arcoverde já recorreu da decisão e tenta derrubar a liminar para garantir a manutenção dos reajustes aprovados no fim de 2024.



FONTE: PANORAPAPE.




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