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Em 2024, Pernambuco contabilizou 40,3%
habitantes em situação de pobreza e 6,3% na extrema pobreza. Os dados fazem
parte da série histórica da Pnad Contínua sobre Rendimento, iniciada em 2012 e
publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As
informações foram divulgadas nesta segunda-feira (2) pelo governo do estado.
Os números mostram que, no ano
passado, 698 mil pernambucanos saíram da pobreza e 288 mil da extrema pobreza.
Além disso, foi divulgado que desde 2023, 972 mil pessoas superaram a condição
de pobreza, representando uma redução percentual de 20,6% em relação a 2022.
No mesmo período, 563 mil
pernambucanos saíram da situação de extrema pobreza, uma redução percentual de
48,3% em relação a 2022.
Já em 2022, o percentual de
pessoas em situação de pobreza no estado era de 50,8% e em extrema pobreza era
de 12,2% e passou em 2023 para 47,7% e 9,3%, respectivamente.
Enquanto isso, o Brasil saiu
de uma taxa de pobreza de 31,6%, em 2022, para 23,4%, em 2024. Em relação à
extrema pobreza, o país saiu de uma taxa de 5,9%, em 2022, para 3,5%, em 2024.
A gestão estadual atribui a
redução dos números de pessoas em situação de pobreza ao crescimento econômico
dos últimos 15 anos, pela alta na geração de empregos no Estado e pelo maior
crescimento da renda da série histórica estadual no mesmo ano.
Já a queda no percentual de
pessoas em situação de extrema pobreza estaria associada a programas de
transferência de renda.
“Reduzimos, no ano passado, em 20% o número de internações por desnutrição através do programa Pernambuco sem Fome, pelo qual já foram distribuídas mais de 14 milhões de refeições, beneficiando mais de 40 mil pessoas diariamente.
Sem contar o programa Mães de Pernambuco, que, em 2024, teve um investimento de R$ 380 milhões e beneficia 100 mil mães de crianças na faixa etária da primeira infância em situação de extrema pobreza”, destacou a governadora Raquel Lyra.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.