Publicada em 17/06/2025 às 09h02.
Mauro Cid diz que defesa de Bolsonaro tenta desestabilizar processo sobre golpe
Veja trechos inéditos do depoimento de Mauro Cid para a PF

Foto: Divulgação.             


  Ao prestar depoimento para Polícia Federal na sexta-feira (13), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusou o ex-ministro Gilson Machado e a defesa de Jair Bolsonaro de tentar desestabilizar a ação penal que julga os acusados pela tentativa de golpe de Estado. A coluna teve acesso à íntegra do depoimento com exclusividade.


Cid prestou esclarecimentos no caso que apura a suposta tentativa do ex-ministro de obter um passaporte português. A PF investiga uma tentativa de fuga do colaborador uma vez que toda a família do Cid viajou aos Estados Unidos no fim de maio.


Sobre o suposto pedido de passaporte feito por Gilson Machado


“Que acredita que Gilson Machado tentou criar um fato, sobre uma possível tentativa de fuga do declarante, para causar a rescisão do acordo de colaboração firmado com a Polícia Federal e, consequentemente, a nulidade das provas produzidas contra os demais acusados citados pelo colaborador; Que acredita que Gilson Machado agiu com o objetivo de tentar beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro na ação penal”.


Sobre as mensagens publicadas na revista, Veja e atribuídas a Cid:


“Indagado sobre o motivo de tais mensagens terem sido produzidas e publicadas, respondeu que se trata de uma maneira criminosa de tentar anular o acordo de colaboração firmado com a Polícia Federal, utilizando a mídia para propagar Fake News; Que o objetivo é desestabilizar a ação penal 2.668 para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.


Indagado se deseja acrescentar algo, respondeu que recebeu informação, via advogado, de que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro iria publicar, por meio de uma revista de grande porte, supostos diálogos envolvendo o declarante, pelo perfil do Instagram “gabrielar702?, relacionado ao acordo de colaboração; Que tal ação o utilizou o mesmo modus operandi para imputar mensagens falsas ao general Santos Cruz, então secretário de Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro”.



FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

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