Publicada em 19/06/2016 às 10h15.
Deleção de Machado e doações de empreiteiras são condizentes
Valores doados para campanhas eleitorais registrados no TSE vão ao encontro da fala do delator, que chegou a citar Michel Temer.

As doações eleitorais feitas por empreiteiras em 2010, 2012 e 2014 são condizente com os relatos da delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, realizada na quinta-feira (16). Confrontadas, as informações coincidem. De acordo com levantamento feito pela Folha de S.Paulo, pelo menos 14 dos 25 citados receberam recursos ilícitos através de doações eleitorais oficiais, conforme apontou Machado. Os recursos partiram da Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia.


Um exemplo está no Rio de Janeiro. O governador interino do estado Francisco Dornelles (PP) teria pedido a Machado, como ele disse na delação, R$ 250 mil para ajudar o diretório fluminense nas eleições de 2010. Nos dados do TSE, constam duas doações neste valor, efetuadas pela Queiroz Galvão ao partido.


Outro caso apurado pela reportagem é o que envolve Gabriel Chalita (PDT e ex-PMDB) e o presidente interino Michel Temer. Machado contou que Temer pediu R$ 1,5 milhão para a campanha de Chalita à Prefeitura de São Paulo em 2012. O valor aparece nos relatórios do TSE, como pagos pela Queiroz Galvão ao PMDB.


Os casos citados acimas são apenas alguns. Temer se defendeu e disse jamais ter pedido recursos ilícitos a Machado, enquanto Chalita disse não conhecer o delator. Já Dornelles desclassificou o delator, dizendo desconhecer as acusações.


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