Publicada em 27/06/2016 às 09h57.
Governo articula nome de consenso para lugar de Cunha na Câmara
nterlocutores do governo contam 13 virtuais candidatos só entre partidos da base aliada do governo interino de Michel Temer (PMDB-SP).

A expectativa de renúncia do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acelerou as tratativas para a sua sucessão. Interlocutores do governo contam 13 virtuais candidatos só entre partidos da base aliada do governo interino de Michel Temer (PMDB-SP).


Enquanto surgem interessados no mandato tampão, até o início de 2017, Temer tem apelado a aliados pela unidade. Aos presidentes de partidos da base, ministros e deputados que o procuram, a resposta é a mesma: “Achem um nome que una a base”, contou um interlocutor presidencial.


Semana passada, pré-candidatos ao cargo pediram ao presidente interino que não interfira na disputa. Temer vem dizendo aos partidos da base que disputem de forma a conter danos futuros ao governo. Um dos nomes cotados para o mandato tampão, o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), nega que seja candidato, mas avalia que, quando houver a vacância do cargo, a base de Temer sentará para discutir.


— O que sinto hoje é a preocupação em encontrar um nome de consenso na base aliada do governo. Pode ser qualquer deputado da base.


A maioria dos candidatos de peso quer se preservar para disputar o cargo em 2017, num mandato de dois anos. Mas, como o pleito para a sucessão de Cunha não envolverá a composição de chapas, abre-se espaço para vários candidatos se lançarem.


— É como eleição municipal, todo mundo botando candidatura na rua. A negociação deve ser mesmo no segundo turno. Não tem candidato natural — avalia um peemedebista.


Deputados da Mesa Diretora da Casa largam com vantagem, porque podem negociar sua vaga na Mesa. É o caso do segundo vice-presidente, Fernando Giacobo (PR-PR), que está em franca campanha, e do primeiro secretário, Beto Mansur (PRB-SP).


Também cotado para a sucessão, Jovair Arantes (GO) negou interesse em ser candidato, mas resumiu o espírito da Câmara:


— O certo é ter o menor ruído possível. Mas é uma Casa política, onde tem disputa até para 3° vice-presidente de comissão sem importância.


No Palácio do Planalto, a avaliação é que o PMDB deve se unir para ter mais força na discussão, em vez de se fragmentar entre candidaturas. Na bancada, o nome mais cotado é o de Osmar Serraglio (PMDB-PR), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Apesar da cautela nas articulações, grande parte do PMDB defende que o mandato continue nas mãos do partido. Essa corrente entende que, como seria uma complementação do mandato de Cunha, a vaga seria do PMDB.


Líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP) endossou o discurso de Temer:


— Se houver a sucessão, o mais importante é um entendimento entre líderes que apoiam o governo, para que esse fato não gere desconforto e disputa.


O Globo

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