Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, revelam que o setor de serviços liderou as perdas de empregos formais em Pernambuco, em maio deste ano. Foram dispensadas, ao todo, 1.958 pessoas. No período, o recordista de geração de trabalho foi a agropecuária, com 1.135 postos.
No levantamento global de maio, no estado, houve redução de 0,27% no emprego com carteira assinada, em relação ao mês anterior, num total de 3.443 cortes de celetistas. Esse resultado é melhor do que o registrado no mesmo mês de 2015, quando houve redução de mais de 7 mil postos de trabalho formais.
Os números do Caged revelam, ainda, que, em maio, o segundo lugar de perdas de empregos ficou com a construção civil, com menos 1.145 postos formais. Em terceiro, aparece o comércio, com 1.033 vagas cortadas.
Nos cinco primeiros meses de 2016, foram cortados 49.829 postos de trabalhos formais. Analistas atestam que esse número é fruto de fatores como a dispensas no setor de produção de álcool e açúcar, que sofre retração no período estudado. Em termos de percentual, as perdas chegam a 3,78%.
Nos últimos 12 meses, Pernambuco fechou 77.714 postos de trabalho formais. Uma retração de 5,77%.
G1