Publicada em 14/12/2015 às 09h04.
Longa espera pela progressão de regime dos detentos de PE
resos que já têm direito ao benefício amargam espera dentro das prisões

Mãe de cinco filhos, Cristiane Guedes tinha 41 anos quando foi presa, em 2011, no bairro de Águas Compridas, em Olinda. Estava com cinco pedras de crack, um dólar de maconha e R$ 90, que ela admitiu serem provenientes da venda do entorpecente e da prostituição. Confessou que traficava pequenas quantidades da droga e que também se prostituía apenas para sustentar o vício. Foi condenada a quatro anos e oito meses de reclusão, em regime fechado, por tráfico de drogas.


Com bom comportamento e trabalhando como costureira na prisão, Cristiane cumpriu quatro anos sem qualquer problema dentro da unidade. 

Em maio de 2014, o juiz de direito Roberto Costa Bivar determinou a progressão de Cristiane para o regime semiaberto, pelo fato de ela ser ré primária, ter cumprido mais de dois quintos da pena e ter bom comportamento. Mas o processo não anda e ela continua na Colônia Penal de Paratibe, em regime fechado.

“Muitas pessoas estão com o mesmo problema: já têm direito a uma progressão da pena e a Justiça não faz nada. A sorte é que minha irmã é uma pessoa tranquila, não tem inimizades na penitenciária. Ela foi uma viciada que errou e agora precisa de uma chance para se recuperar”, comenta a aposentada Antônia Guedes.

Esse é mais um dos casos narrados na matéria sobre a superpopulação do sistema penitenciário, que pode ser conferida aqui.

FONTE: JC
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