O matadouro de Capoeiras é gerido pela prefeitura. Já o de Afogados da Ingazeira é de responsabilidade de uma empresa privada. A fiscalização foi feita pelo procurador do Trabalho UIisses Dias de Carvalho e pelos auditores fiscais Edson Cantarelli e Francisco Reginaldo Rodrigues.
Equipes do MTPS ou do MPT já haviam interditado, em outras ocasiões, os matadouros de Caruaru, no Agreste, em julho de 2014; Itapetim, no Sertão, em julho de 2016; e São João, no Agreste, e Floresta, no Sertão, ambos em fevereiro deste ano.
Em outra frente de atuação, o Ministério Público Estadual (MPPE) e a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) vêm atuando para avaliar as condições sanitárias em mais matadouros, como os de Barra de Guabiraba, Cupira e Jurema, no Agreste. Os dois primeiros receberam prazos para desativação, que pode ocorrer a qualquer momento.
Já o último foi interditado na quarta-feira da semana passada, um dia após a reportagem da Folha de Pernambuco flagrar o depósito de dezenas de carcaças de bois ao ar livre e a poucos metros de onde a carne era manipulada antes de seguir para açougues. Ao todo 26 abatedouros podem ser fechados no Estado por recomendação do MPPE. A partir dos trabalhos do programa Carne de Primeira, desenvolvido pela instituição, 57 estabelecimentos já foram interditados desde 2011.
Folha PE