O problema é que o TCE não concordou com a medida adotada pela empresa no momento da aplicação da prova objetiva, no sentido de que os candidatos acrescentassem, de forma manual, nas folhas de respostas, o gabarito relativo às 10 questões faltantes. De acordo com o Tribunal, o ocorrido é passível de prejudicar a lisura da seleção e de violar os princípios da isonomia, da legalidade e da segurança jurídica. A prova objetiva contou com 15 questões de português, 25 de conhecimentos específicos e 10 de conhecimentos gerais, cada uma valendo um ponto.
De acordo com a assessoria do Tribunal, a empresa responsável enviou uma resposta sobre o ofício nesta quarta-feira (10), pedindo para o TCE reconsiderar essa orientação de nova realização de provas objetivas. O órgão manteve-se firme e, por sua vez, respondeu com outro ofício informando que não há como reconsiderar o erro cometido pela Oppus. Ainda conforme o TCE, a empresa queria anular somente as dez questões que estavam sem espaço para a marcação das respostas no gabarito. Já o Tribunal quer a anulação total da prova objetiva, mantendo a redação.
Pelo fato de a redação continuar valendo pontuação, quem não estava inscrito anteriormente para a seleção de estagiários não vai poder participar de uma possível nova avaliação. O Tribunal ainda informou que "está adotando todos os esforços para que, o mais rapidamente possível, sejam solucionadas as falhas detectadas, de modo a dar continuidade à seleção pública para contratação de estagiários". No fim das contas, os candidatos habilitados em todas as etapas da Seleção Pública integrarão o Cadastro de Reserva do Programa de Estágio do Tribunal.
JC Online