A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda, distribuição e a divulgação do condicionador da marca Cocoricó, para cabelos normais. A análise do órgão constatou que o produto tem em seu rótulo o número de processo de autorização de outro item. O problema foi identificado no rótulo do lote 92307, mas, na prática, todos os lotes do produto são considerados clandestinos. A fabricante deverá recolher o condicionador do mercado e está proibida de continuar a fabricação enquanto não retirar o lote do mercado e alterá-lo para que ele se tornar saudável para o consumo infantil.
A Anvisa proibiu a venda de 52 lotes diferentes dos produtos Colírio Neo Brasil, solução oftálmica 20ml; Gastrol TC, suspensão oral; Bisuisan, pó oral e Bisuisan, granulado simples. A própria fabricante identificou um desvio de qualidade em uma inspeção para investigar as boas práticas do seu laboratório de controle de qualidade.
O órgão também proibiu a venda do medicamento Clear Plus Solução Antimicótica, usado para o combate de micoses em unhas. Fabricada pela empresa Jose de Brito Daniel, o produto não possui cadastro nem tampouco licença ou Autorização de Funcionamento (AFE), de acordo com a Anvisa. Desse modo, é considerado um item clandestino e tem sido comercializado de forma irregular pela empresa.
“A resolução RE 1.347 de 19 de maio de 2017, proíbe o medicamento clandestino de ser comercializado, divulgado, distribuído ou usado em todo o território nacional. Além disso, foi determinada a apreensão e inutilização de todas as unidades disponíveis no mercado”, conforme informações que constam no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Jc Online