Publicada em 14/02/2016 às 09h39.
A PGR pede abertura de inquérito para investigar agressões de Pedro Paulo
Antes de ter sido agredida pelo secretário em 2010, Alexandra Marcondes Carvalho registrou queixa de agressão em 2008 em São Paulo.

A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de um inquérito contra o secretário de governo da Prefeitura do Rio, Pedro Paulo Carvalho. O deputado está sendo investigado após denúncias de agressão contra sua ex-mulher, Alexandra Marcondes, em 2010. Segundo a PGR, o pedido foi feito na sexta-feira (12), e o inquérito vai investigar o crime de lesão corporal.


Alexandra Marcondes alegou ter sido agredida por ele duas vezes — em 2008 e 2010. Após a revelação mais recente — relativa a queixa registrada na polícia em 2008 — Pedro Paulo, que é possível pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PMDB, convocou entrevista à imprensa em novembro e afirmou que o episódio se deu durante uma briga que pode acontecer com qualquer casal.


— Quem não tem uma briga dentro de casa, não se descontrola, não exagera numa discussão? Somos um casal como qualquer outro, às vezes exagera. Quem não tem isso, essas discussões?


Antes de ter sido agredida pelo secretário em 2010, Alexandra Marcondes Carvalho registrou queixa de agressão em 2008 em São Paulo. De acordo com a coluna Expresso da revista Época, o registro aponta que Pedro Paulo teria agredido a então esposa com “socos em seu corpo e rosto”. O caso ocorreu no dia 26 de dezembro daquele ano, e, segundo o registro, a agressão e xingamentos teriam acontecido dentro do carro, na frente da filha do casal. A queixa foi feita na delegacia de Cidade Ademar (43ª DP), na capital paulista, e registrada como lesão corporal.


Após quase seis anos parado na Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) do Rio, o primeiro inquérito só foi encaminhado para o Ministério Público Federal após o caso vir a público. O caso deve ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) porque Pedro Paulo, que é deputado federal, tem foro privilegiado. Cabe ao STF aceitar ou não a denúncia feita pela procuradoria.


A Corregedoria da Polícia Civil do Rio também quer saber porque o inquérito ficou parado por tanto tempo na delegacia e investiga se houve pressão política na demora.

 

 

 

FONTE: R7

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