Foto: Reprodução / TV Jornal

A Polícia Civil está investigando o caso de uma mulher, de 19 anos, que espancou um menino de 9 anos de idade em frente a uma escola em Itamaracá, no Grande Recife. A criança, que é primo da agressora, está internada no Hospital da Restauração (HR). Ele teve uma costela quebrada e um pulmão perfurado. A agressora, que já está presa, teve a prisão preventiva decretada pelo delegado Roberto Geraldo, da Delegacia de Itamaracá, após a criança apresentar um quadro de piora no hospital.

“O Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) tem mais de 15 dias”, informou o delegado, “mas o menino piorou e com menos de 72 horas efetuamos a prisão da suspeita”. Uma tia da vítima relatou que o motivo da agressão seria um “problema no relacionamento” da agressora, que teria começado a “quebrar tudo” dentro da casa onde morava. A mãe do menino teria intervindo e a mulher, com a reação, ameaçado o garoto.

Testemunhas afirmaram que a agressora teria corrido atrás da criança, puxado a camisa que ele vestia e começado o espancamento. Depois de bater no menino, a mulher fugiu. A vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) de Paulista, onde passou dois dias internada, até ser transferida para o HR. Um TCO referente à agressão foi aberto, já que não houve flagrante delito.

Inquérito

Após a vítima sofrer um agravamento do estado de saúde, e passar por cirurgia, o inquérito foi aberto. A agressora teve a prisão preventiva decretada, por apresentar “um perfil violento”, e vai passar por avaliação psiquiátrica, pois toma regularmente remédios controlados e frequenta um médico psiquiatra. “No entanto, a documentação apresentada por ela para demonstrar que é inimputável não é suficiente”, afirmou o delegado do caso.

Roberto Geraldo informou que vai aguardar o garoto ser liberado do hospital para que o inquérito seja concluído. “A partir daí, vamos avaliar se a prima dele será indiciada por lesão corporal ou lesão corporal grave”. Caso se confirmem os problemas psiquiátricos da mulher, ela poderá ser encaminhada para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, também em Itamaracá.

JC