Publicada em 09/05/2018 às 20h41.
Procura por vacina contra influenza é baixa, diz diretor de controle de doenças transmissíveis
Representante da Secretaria Estadual de Saúde (SES) reforça a importância da prevenção.

 

Foto: Reprodução/Internet

 

Após a  Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmar, na última terça (8), a terceira morte de um paciente com o vírus da gripe H1N1 em Pernambuco em 2018, o diretor de controle de doenças transmissíveis da pasta, George Dimech, concedeu entrevista nesta quarta-feira (9) ao programa Microfone Aberto da Nova Quilombo FM.


Segundo ele, os casos graves de gripe, principalmente os que levam à internação e até a morte de alguns pacientes, podem ser prevenidos a partir da vacinação. Porém, apesar do medo propagado nas redes sociais, as pessoas não estão buscando a vacina nos postos. "Menos de 20% do grupo de risco foi vacinado. Isso é um ponto crítico", destaca.


A Campanha de Vacinação contra a Influenza  no estado já está acontecendo há mais de três semanas. No próximo sábado (12), será realizado  o "Dia D" da campanha. Cerca de 5 mil pontos de vacinação, entre postos de saúde e unidades volantes, estarão recebendo a população inclusa nos grupos prioritários para se imunizar contra a doença.


De acordo com George Dimech, as pessoas que não estão inseridas no grupos prioritários podem se prevenir de outra maneira. "Quem não está na lista do grupo de vacinação, as medidas são outras, é o que a gente chama de 'etiqueta respiratória': lavar a mão quando chegar da rua; não coçar o nariz e o olho com a mão suja; evitar lugares aglomerados se tiver doente; andar com álcool em gel", explica.

 

Público da campanha de vacinação

A campanha de vacinação contra a influenza é voltada para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.

 

 

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