Reprodução/ Twitter - RealitySocial
A cantora Simaria concedeu a primeira entrevista após ser diagnosticada em abril com tuberculose ganglionar. Na conversa, a cantora relembra não poder pegar o próprio filho por falta de forças.
"Eu não podia pegar o meu filho no colo porque eu não tinha forças", disse a cantora com lágrimas nos olhos.
A cantora afirmou que os próprios fãs pediam para que ela cuidasse mais da saúde. Ela revelou que perdeu 7 kg na época, caindo de 50 kg para 43 kg.
Ela ainda encarou a última apresentação que foi em Londrina, no Paraná, dia 9 de Abril. Simaria e a irmã Simone subiram ao palco em um show "sofrido", de acordo com a artista.
"Eu entendi que aquele era o momento de ir embora para casa e procurar me cuidar", disse.
No Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, depois de vários exames, a cantora foi diagnosticada com tuberculose ganglionar, uma doença infecciosa que, no caso de Simaria, atingiu o gânglio do lado direito do pescoço.
Gânglios são pequenos órgãos de defesa que temos em várias partes do corpo.
Simaria já teve tuberculose três vezes, a primeira foi o tipo mais comum, a pulmonar, que é transmitida pela tosse, espirro ou fala.
Somado a rotina intensa de show e má alimentação a situação se agravou. Tudo pelo trabalho que deu muitas coisas à cantora, mas que quase tirou algo mais valioso, a saúde.
"Desde os meus 14 anos até os 35 eu trabalhei igual um burro de carga, já cheguei a fazer 3 shows em uma noite. Quem tem vida? Isso é vida?", desabafou.
A irmã Simone, que segue fazendo os show sozinha, falou o quanto era dificil estar sem sua companheira.
"É muito ruim faltar um pedaço de mim", disse.
As artistas revelaram ainda que devem voltar a estar juntas nos palcos em meados de julho e com música nova.
Tuberculose
A tuberculose é a principal causa de mortes em doenças infecciosas do mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Apesar dos números terem diminuído de 2010 para 2017 no Brasil, segundo o ministério da saúde, no ano passado foram registrados quase 30 mil casos de tuberculose, quase 3% eram do tipo ganglionar que não é transmissível.
A chance de Recuperação é grande 73% dos casos, mas 10% dos pacientes abandonam o tratamento em no mínimo 6 meses.
Portal T5