Publicada em 02/03/2016 às 08h41.
Com indefinição de créditos, Paulo Câmara sai irritado de reunião
Em reunião com governadores, ministro da Fazenda não avança na definição dos limites para novas operações de crédito.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), saiu insatisfeito da reunião com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, nesta terça-feira (1), em Brasília. O socialista esteve com outros governadores para cobrar do líder da pasta uma definição dos limites para novas operações de crédito e também da renegociação das dívidas dos Estados com a União. Contudo, segundo o chefe do Executivo Estadual, o encontro terminou sem definições importantes. “O Governo Federal mantém uma indefinição que não é benéfica para o País”, disse.


Os gestores cobraram a promessa da presidente Dilma Rousseff de liberar os empréstimos para obras hídricas, o que até hoje não ocorreu. “O tempo está passando e todos sabem que as operações de crédito, por exemplo, exigem tempo e negociações complexas com as instituições financeiras”, afirmou o governador Paulo Câmara.


De acordo com o socialista, o único compromisso firmado na reunião foi de a Fazenda estabelecer um equilíbrio entre os Estados que serão beneficiados pela renegociação da dívida e aqueles que reivindicam a liberação de novas operações de crédito. Pernambuco, que tem uma dívida pequena, se inclui no segundo grupo. “Se essas operações tivessem avançado já em 2015, poderíamos estar numa situação menos dramática do que estamos agora, com os investimentos públicos ladeira abaixo”, argumentou Paulo Câmara.


Reunião

Ainda segundo Paulo Câmara, a previsão é que o Governo Federal só avance nesses detalhamentos na próxima sexta-feira (4), durante mais uma reunião que a presidente Dilma Rousseff convocou com todos os governadores do País para discutir a reforma fiscal. Além do socialista, também estiveram na audiência com Barbosa os governadores Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Jackson Barreto (Sergipe), Wellington Dias (Piauí), Ricardo Coutinho (Paraíba) e Renan Filho (Alagoas), além do vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, e do secretário da Fazenda do Rio Grande do Norte, André Horta Melo.

 

FolhadePE

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