Publicada em 02/03/2016 às 09h40.
Aplicativo de recarga no Google Play clonou cartões, alerta empresa
A empresa não se manifestou até o momento, mas o aplicativo foi retirado da loja.

A fabricante de antivírus Kaspersky Lab afirmou que o aplicativo "Recarga Celular" para Android, distribuído no Google Play, roubou as informações do cartão de crédito de quem tentou utilizar o aplicativo. Na página do app, que teve entre um e cinco mil downloads, vários usuários reclamaram por não terem recebido os créditos ou de cobranças indevidas.

 

O "Recarga Celular" ficou no Google Play de novembro de 2015 até esta terça-feira (1º) e era o único app do desenvolvedor que se identifica como "Recarga Operadoras". Ele atraiu usuários com a promessa de créditos em dobro na primeira recarga.

 

O Google foi notificado pela Kaspersky Lab, mas o aplicativo continuou no ar. O G1 procurou o Google na tarde desta terça-feira (1º) para questionar o que seria feito com o aplicativo e se as alegações da Kaspersky Lab procedem. A empresa não se manifestou até o momento, mas o aplicativo foi retirado da loja.

 

O aplicativo dizia ser compatível com as principais operadoras do país e aceitar cartões de diversas bandeiras. Segundo a Kaspersky Lab, todos os dados solicitados pelo app - CPF, nome, valor da recarga, número do cartão, data de validade, CVV - eram enviados a um site registrado no Brasil e que não tem relação com as operadoras de telefonia.


 

Página do aplicativo 'Recarga Celular', retirado do ar nesta terça-feira (1º).

 

 

"Alertamos aos usuários de Android que baixem e utilizem somente os apps oficiais das operadoras de telefonia na hora de recarregar o celular. Desconfie de supostas promoções oferecidas pelo apps, isso é um claro sinal de que se trata de um golpe", sugere Fabio Assolini, que é analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil.

 

Segundo o analista, é a segunda vez que um aplicativo falso de recarga é colocado no Google Play. Em outubro de 2015, o aplicativo "Recarga Brasil" também foi cadastrado na loja oficial do Google. Este primeiro app, porém, foi rapidamente removido.

 

Em 2014, criminosos conseguiram cadastrar aplicativos falsos de instituições bancárias no Google Play. Na época, porém, a loja do Google tinha menos restrições para inibir a publicação de apps maliciosos. No início de 2015, a companhia anunciou que passaria a aprovar manualmente os aplicativos incluídos na loja.

 

 

 

FONTE: G1.

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