Publicada em 07/03/2016 às 09h39.
Conheça as unidades do interior de PE que atendem crianças com microcefalia
Entre os serviços oferecidos, fonoaudiologia, fisioterapia e neuropediatria. Em PE, foram confirmados 215 casos de agosto de 2015 a 27 de fevereiro.

Unidades públicas de saúde do interior de Pernambuco já fazem atendimento especializado a crianças com microcefalia. São serviços como fonoaudiologia, fisioterapia e neuropediatria. Gestantes que têm casos diagnosticados da malformação também têm apoio de psicólogos e assistentes sociais.


Em Pernambuco, são 1.672 casos de microcefalia notificados de 1º de agosto de 2015 até 27 de fevereiro deste ano. Destes, 215 foram confirmados.


Crianças diagnosticadas começaram a receber tratamento na Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) de Caruaru. No mesmo município, o Hospital Mestre Vitalino faz o diagnóstico de bebês com a malformação desde dezembro do ano passado.


UPAE de Caruaru (Foto: Paula Cavalcante/ G1)
UPAE já atende crianças com microcefalia
(Foto: Paula Cavalcante)

Em Garanhuns, o Hospital Dom Moura recebe crianças e grávidas. O ambulatório funciona dois dias por semana. Além de coleta de exames laboratoriais, a equipe conta com neuropediatra, pediatra; psicólogo e fisioterapeuta.


No Sertão, há um ambulatório funcionando uma vez por semana no Hospital Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada. Uma média de 15 pacientes são atendidos por dia. Em Petrolina, os atendimentos ocorrem dois dias na semana no Hospital Dom Malan.


Outras unidades
A UPAE de Serra Talhada e a UPAE de Afogados da Ingazeira já estão com o ambulatório pronto e em breve começarão os atendimentos, segundo a assessoria. "As UPAEs de Belo Jardim, Garanhuns, Arcoverde e Petrolina; e os hospitais Ruy de Barros Correia (Arcoverde) e Emília Câmara (Afogados da Ingazeira) estão aptos a realizar o atendimento, o que já deve ocorrer nos próximos dias", informou o departamento de Comunicação da SES.


Encaminhamento
Após a suspeita da malformação, as unidades de saúde municipais encaminham, por meio da central de regulação, os bebês para as unidades estaduais. O diagnóstico é feito por um neurologista, que encaminha para o tratamento. "O pré-natal continua sendo realizado nos serviços municipais, já que a gravidez não é considerada de alto risco", lembrou a assessoria da SES.

 

 

G1

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