Publicada em 19/02/2019 às 09h49.
Paulo Vieira de Souza e Aloysio Nunes são alvos da 60ª fase da Lava Jato
Chamada de Operação Ad Infinitum, a nova fase investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a Odebretch.

A 60ª fase da Lava Jato, chamada de Operação Ad Infinitum, foi deflagrada na manhã desta terça (19)  / Foto: Agência Brasil

A 60ª fase da Lava Jato, chamada de Operação Ad Infinitum, foi deflagrada na manhã desta terça (19)
Foto: Agência Brasil


A 60ª fase da Lava Jato, chamada de Operação Ad Infinitum, foi deflagrada na manhã desta terça (19) pela Polícia Federal (PF) para apurar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo grandes quantias do chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, por meio da atuação de operadores financeiros, entre os anos de 2010 a 2011. O dinheiro era destinado para "irrigar campanhas eleitorais e efetuasse o pagamento de propina a agentes públicos e políticos aqui no Brasil”, diz a nota divulgada pela PF.


Policiais federais cumprem, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, em endereços nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto, Guarujá e Ubatuba. Paulo Vieira de Souza, operador financeiro ligado ao PSDB, foi preso em São Paulo e levado para Curitiba, onde será interrogado. A PF cumpre ainda mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-senador do PSDB Aloysio Nunes Ferreira Filho. Os mandados foram expedidos pela 13ª. Vara Federal de Curitiba.


Suspeitas


“O preso é um conhecido operador financeiro já indiciado em outras fases da Operação Lava Jato e suspeito de ter fornecido grande parte dos recursos para a empresa. Também foi determinada ordem judicial de bloqueio de ativos financeiros dos investigados”. De acordo com a PF, as investigações se basearam em depoimentos e colaborações colhidas dos próprios funcionários da Odebrecht e de doleiros investigados em fases anteriores da operação.


Essas investigações permitiram levantar que, entre os anos de 2010 e 2011, um dos investigados mantinha em território nacional cerca de R$ 100 milhões em espécie, “relativamente aos quais, conseguiu, ao longo deste período, repassar ao Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, a fim de possibilitar que esta fizesse caixa para financiamento de campanha eleitorais e pagamento de propina a agentes públicos”.


Segundo a PF, o nome da operação faz referência "ao fato de o caso parecer tratar de mais uma repetição do modo de atuação de alguns integrantes da organização criminosa, remetendo a um ciclo criminoso que nunca termina." 

JC

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