Publicada em 21/03/2019 às 08h59.
Aprovação do governo Bolsonaro cai 15 pontos desde a posse, diz Ibope
De acordo com o instituto, 34% dos brasileiros consideram o governo Bolsonaro ótimo ou bom -esse número era de 49% em janeiro e 39% em fevereiro.

Imagem: Folha PE

 

De acordo com o instituto, 34% dos brasileiros consideram o governo Bolsonaro ótimo ou bom -esse número era de 49% em janeiro e 39% em fevereiro.


Ao mesmo tempo, o percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo aumentou 13 pontos percentuais: de 11% em janeiro para 24% em março.


Outros 34% consideram o governo regular, enquanto 8% não sabem ou preferiram não responder à pesquisa.


O Ibope fez 2.002 entrevistas nos dias 16, 17, 18 e 19 de março e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


A aprovação do presidente também mostra declínio nos primeiros meses de mandato, de 67% em janeiro para 57% em fevereiro e 51% em março. Já os que desaprovam o presidente foram de 21% em janeiro para 38% em março. Em fevereiro o índice era de 31%.


A confiança do brasileiro no presidente, que era de 62% em janeiro, também sofreu abalo. De acordo com o Ibope, ela caiu para 55% em fevereiro e chegou a 49% em março. Já os que não confiam passaram de 30% para 44% de janeiro a março -em fevereiro eram 38%.


Considerando apenas o levantamento de março do Ibope, Bolsonaro tem sua melhor avaliação (61%) entre os evangélicos e os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste. Os entrevistados que moram no Nordeste e em municípios com mais de 500 mil habitantes (53% em cada segmento) são os que mais declaram não confiar no presidente.


Os números do Ibope mostram ainda que a avaliação Bolsonaro é a mais baixa em um princípio de governo em relação aos últimos três presidentes (FHC, Lula e Dilma). Considerando também o segundo mandato, a avaliação do atual presidente só é superior às de início de segundo mandato de FHC e Dilma.


Antes de completar cem dias, o governo Bolsonaro coleciona polêmicas e recuos e ainda não conseguiu consolidar uma base no Congresso. Após a repercussão diante de um vídeo obsceno compartilhado nas redes sociais por Bolsonaro no Carnaval, analistas do Planalto identificaram perda de engajamento em torno do presidente.

 

Folha PE

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