Publicada em 18/04/2019 às 09h33.
Conheça a origem da tradição de comer peixe na Sexta-feira Santa
Ato simboliza sacrifício para os cristãos.

Créditos:Foto Reprodução/Internet


Na liturgia cristã, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo, três dias após sua crucificação. A data sempre cai em um domingo, mas as atividades começam na Quinta-feira Santa, com a cerimônia de lava-pés. O rito revive a última ceia, quando Jesus, de joelhos, lavou os pés de seus apóstolos. Além da humildade, o ato simboliza a purificação. 


Na Sexta-feira Santa, também conhecida como Sexta-feira da Paixão, Cristo foi condenado, carregou a cruz e foi crucificado. É dia de sacrifícios para os cristãos, em sinal de consternação pela morte de Jesus, e não se deve comer carne vermelha. Isto porque, na época, a carne era artigo de luxo, rara à mesa das pessoas mais pobres. O peixe, por outro lado, era abundante e barato, por isso comum nas refeições dos mais humildes. 


Mas comer peixe não significa só adotar a simplicidade. À espelho do que fez Jesus, o ato simboliza também uma penitência. Assim, não basta apenas comer frutos do mar: toda a refeição deve ser simples - além de ser à base de peixe, - e deve-se evitar quaisquer outros prazeres no dia. Na liturgia, a Via Sacra é encenada, revivendo-se os 14 momentos da Paixão de Cristo.


No Sábado de Aleluia, os cristãos refletem sobre a morte de Jesus, e no domingo renovam suas esperanças celebrando a ressurreição de Cristo e a promessa da remissão dos pecados e da vida eterna.

 

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