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Depois de passar por uma reforma, que foi prejudicada pelas chuvas, o Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) reabriu nesta segunda-feira (22), no campus na Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife. O estabelecimento não tem mais caixas para pagamentos e fica disponível apenas para uso de estudantes isentos da taxa de alimentação. (Veja vídeo acima)
Outra novidade é a reativação de catracas com biometria para controlar a entrada dos universitários. De acordo com a pró-reitora de assuntos acadêmicos da UFPE, Ana Cabral, quem não recebeu a isenção pode se inscrever até a sexta (26). A liberação pode ser feita até 9 de maio.
"A princípio, eram 1,5 mil estudantes isentos classificados, mas fizemos um cadastro para que o perfil socioeconômico fosse avaliado e agora temos 4.305 estudantes isentos. Os pagantes que sentirem necessidade podem tentar uma nova avaliação do perfil", afirma.
Para os pagantes que não receberam a isenção e desejam fazer refeições na universidade, a expectativa é que o restaurante da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), nas imediações da UFPE, possa ser utilizado por esse grupo de universitários, a partir do segundo semestre de 2019.
Alívio
No novo restaurante universitário da UFPE, a reabertura trouxe alívio aos estudantes, depois de um período de sufoco e de improvisação de lanches.
"Gastei muito dinheiro com comida, no tempo que ficou fechado. Antes, passávamos muito tempo na fila e comíamos comida fria. Agora, esperamos que a qualidade do serviço melhore um pouco", afirma o estudante de geografia Vinícius Viana.
A variedade do café da manhã também foi um ponto positivo listado por quem fez a refeição nesta segunda (22). "A gente sempre se habituou a ter somente pães no café da manhã. Hoje, com cuscuz, deu até pra lembrar um pouco de casa", conta o estudante de administração Hytalo Santana.
Durante uma reforma na área da cozinha, a UFPE constatou problemas no telhado, fazendo com que o serviço de reparo fosse ampliado. Antes da reforma, os universitários também criticavam a falta de regularidade na hora de servir as refeições.
G1